O que é consumo consciente?
Vou te contar um segredo: consumir conscientemente não é sobre consumir menos.
Você já ouviu falar sobre o consumo consciente? Esse conceito propõe uma nova forma de pensar e agir em relação ao que escolhemos comprar, já que cada escolha que fazemos causa um tipo de impacto — na gente e no Planeta. Considerando que a gente vive na famosa Era do Consumo — que não é nada positiva — refletir sobre esse assunto faz todo o sentido, né?
Esse post é uma oportunidade pra gente conhecer melhor o que é o consumo consciente e quebrar vários tabus que rondam essa pauta (pra começar: não, você não precisa parar de comprar tudo o que gosta pra consumir de forma consciente). Aqui, eu vou mostrar que dá pra fazer parte desse movimento sem precisar jogar tudo pro alto e mudar completamente seu estilo de vida. Vem comigo!
Índice
-
O que é o consumo consciente?
-
Quais são os impactos de um consumo inconsciente?
-
Razões pra aderir ao consumo consciente.
-
Como aderir ao consumo consciente?
-
Antes do consumo.
-
Segurar os impulsos.
-
Pesquisar os impactos de seu consumo.
-
Saber mais sobre quem fabrica o seu produto.
-
Evitar consumir itens sem saber a procedência.
-
Durante o consumo.
-
Depois do consumo.
-
Consumo consciente e sustentabilidade: deu match!
-
Consumo consciente e o seu bolso.
-
Marcas sustentáveis e conscientes? Sim, elas existem!
-
Conclusão.
O que é o consumo consciente?
Vamos começar esse conteúdo jogando a real: o consumo consciente vai muuuito além de consumir menos, tá?
Ele considera os impactos sociais, econômicos e ambientais ocorridos antes, durante ou após o consumo — que pode ser a compra de um produto, contrato de serviços, consumo de alimentos e utilização de recursos naturais. Entender que um ato de consumo não é individual, pois gera efeitos no âmbito coletivo. Aderir a esse movimento é uma forma de despertarmos a nossa consciência pro mundo.
Quais são os impactos de um consumo inconsciente?
Tenta se lembrar de alguma vez que você comprou uma coisa e acabou descartando ela sem nem ter usado. Lembrou? Pois é, foi uma compra inconsciente. Pode ser a comida que estragou antes de ser consumida, um produto que ficou dentro da caixa e nunca foi usado, aquela roupa vestida uma única vez e nunca mais saiu do guarda-roupa. E tem vários exemplos, tá? A lista não para.
O problema é que essa prática desenfreada de consumismo acaba gerando diversos impactos negativos, como:
- Acúmulo de lixo nos aterros sanitários — e a maioria demora décadas ou séculos pra se degradar;
- Poluição do ar — principalmente pela queima de combustíveis fósseis de indústrias e automóveis;
- Poluição da água de rios, mares e oceanos com plásticos, produtos tóxicos diversos outros dejetos que ameaçam a vida aquática;
- Aquecimento global — que, na real, é uma grande e infeliz consequência de todos os pontos acima;
- Tendência a mais dívidas, já que consumir desenfreadamente coloca a gente num modo automático, sem pensar se realmente podemos bancar tudo aquilo que estamos gastando.
Somos mesmo responsáveis por todo esse impacto?
É normal que essa dúvida apareça quando a gente levanta a pauta do consumo responsável — afinal, somos nós que consumimos! Mas as consequências sociais e ambientais de comprar de um jeito desenfreado não são exclusivas de uma só pessoa. Na verdade, elas mostram o quão grande é o poder de escolha que temos como sociedade, pois tudo o que fazemos gera um impacto.
Por isso, enquanto consumidores, um autoexame é sempre bem-vindo: um estudo feito pela Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia [1] mostra que os impactos de nosso consumo pessoal abrangem 60% das emissões de gases do efeito estufa e 80% do uso global de água!
Mas esses números são resultados de ações diretas e também indiretas. Ou seja, esses recursos foram consumidos por toda a cadeia produtiva dos itens que você compra, antes mesmo de chegar até a sua casa. Por isso, uma coisa é certa: quando você dá preferência a um produto sustentável, está se libertando dessa cadeia negativa e assumindo uma posição mais consciente.
Pensa assim: o mercado produz conforme a demanda. Se nós direcionamos ela pra produtos mais sustentáveis, o foco das indústrias vai ser em produzir eles, diminuindo a fabricação de itens não tão gentis com o meio ambiente. Viu só como é grande o nosso poder de escolha?
No entanto, ninguém aqui está tentando livrar a barra das indústrias e empresas que são responsáveis diretas por esses impactos. Pelo contrário: a ideia é justamente expor esta realidade como forma de exigir mudanças e cobrar posicionamentos mais conscientes nos processos produtivos, reduzindo esses impactos.
Razões pra aderir ao consumo consciente.
Além de mostrar que, como consumidores, temos poder e sabemos exercê-lo, aderir ao consumo sustentável traz impactos positivos pra nós e pra tudo aquilo que nos cerca. Por exemplo:
- Você acaba economizando porque deixa de adquirir aquilo que não precisa;
- Seu dia a dia fica mais simples: com menos pertences, temos menos preocupações e sobra mais espaço pela casa;
- Você garante melhores condições de trabalho pra quem fabrica os itens que consumimos, pois marcas conscientes e sustentáveis assumem o compromisso de responsabilidade social;
- Fica mais fácil garantir um uso racional de recursos naturais escassos e valiosos — água, energia, matéria-prima e muito mais!
Como aderir ao consumo consciente?
Existem diversas formas de exercer um consumo mais consciente e equilibrado, e elas também podem ser implementadas de maneiras diversas. Uma delas é o não-consumo, que é quando decidimos usar algo que temos até o fim de sua vida útil antes de adquirir um novo do mesmo tipo. Se você faz isso, já consome de um jeito bem mais consciente, sabia?
Mas eu sei que o "não-comprar" nem sempre é possível. Por isso, preparei algumas orientações práticas pra ajudar você a criar o hábito de refletir, pesquisar e decidir a compra de um jeito mais equilibrado.
Pra isso acontecer, precisamos seguir uma linha de tempo que se divide em 3 momentos: o antes, o durante e o depois do consumo.
Antes do consumo.
Antes de chegarem até as prateleiras de supermercados e lojas, tudo o que compramos passa por algum processo, seja de fabricação ou de transporte. E somente olhando pra trás poderemos ter uma noção dos impactos prévios envolvidos naqueles itens que chegam até a gente. Olha só algumas perguntas que você pode fazer:
- Qual a origem deste item? É natural?
- Se sim, como foi extraído/plantado?
- Se não, foi feito em processos e com recursos sustentáveis?
- Há exploração e outros prejuízos ambientais e aos animais durante a fabricação do item?
- Quem está envolvido nesses processos? Esses trabalhadores possuem condições íntegras pra trabalhar?
- Como o produto é transportado? A taxa de emissão de carbono é alta?
Dá pra colocar esses questionamentos em prática da seguinte forma:
Segurar os impulsos.
Sabe o famoso "pensar antes de agir"? Ele vai ser seu mantra pra ajudar a evitar as compras por impulso, já que elas são grandes inimigas do consumo consciente. Se essa reflexão for difícil pra você no começo, uma boa forma de criar o hábito é anotar tudo o que você precisa comprar antes de sair de casa. Desse jeito, fica mais fácil manter o foco no que você realmente precisa.
Pesquisar os impactos de seu consumo.
Entenda os impactos socioambientais da cadeia produtiva do item que você quer adquirir: quais as matérias-primas? Como a empresa que o produz trata seus funcionários? A produção gerou descartes? Se sim, como ele foi feito? Na internet mesmo é possível encontrar essas informações de maneira fácil!
Saber mais sobre quem fabrica o seu produto.
Por exemplo: se você comprou uma fruta no mercado, faça um exercício de viagem no tempo pra entender que alguém plantou essa semente, regou, cuidou do solo e acompanhou seu crescimento até frutificar. Pense em quanta água, energia, insumos, combustível, embalagens e muito mais foram necessários pra essa fruta chegar até você.
Também é legal considerar se o produto passou por algum processo químico, como tinturas, que pode ser tóxico pra quem o faz. Se sim, além de prejudicar a saúde do trabalhador, esse item com certeza também gera resíduos poluentes que, muito possivelmente, vão parar de forma incorreta na natureza.
Evitar consumir itens sem saber a procedência.
Evitar produtos de origem duvidosa (piratas ou contrabandeados) ou que são oferecidos por empresas notadamente irresponsáveis do ponto de vista social, ético e ambiental é uma forma de exercer seu poder de escolha e de transformação: muitas delas adotaram uma visão mais sustentável após ações como essas. E claro: sempre é legal enviar suas sugestões e críticas construtivas a elas, no intuito de gerar mudanças.
E você pode investigar o que acontece com a água depois que ela escorre pelo ralo. Avalie com carinho quais produtos você tem usado no banho, quais são seus componentes químicos e de que forma eles podem contaminar essa água que sempre chegará a algum rio ou oceano, causando danos a diferentes ecossistemas.
Durante o consumo.
O consumo vai da compra até o uso, em si, do produto, Nessas fases, algumas as perguntas que você pode se questionar são:
- Eu realmente preciso desse item?
- Ele tem um valor justo? Aparenta ter qualidade/durabilidade?
- Tenho condições de pagar por isso sem comprometer minhas finanças?
- Ele é embalado/disponibilizado de forma inteligente? Vai gerar descarte de embalagens plásticas/recipientes desnecessários?
- Por quanto tempo pretendo usá-lo? Existem formas mais racionais de consumir esse produto ou recurso? Consigo reutilizar esse item de alguma forma?
Novamente, dá pra colocar todas essas questões em prática, olha só:
Leve só o essencial
Lembre-se: até itens gratuitos têm seu preço. Adquirir um produto desnecessário só porque está em promoção pode ser um péssimo negócio. Por isso, sempre reflita sobre suas reais necessidades e a utilidade de uma compra ou uso. Ah e, se possível, experimente viver com menos, seguindo uma vida mais minimalista!
Pense nas roupas: quantas outras você tem em casa? Uma peça nova realmente é necessária? A indústria da moda cria diversas coleções ao longo do ano pra gerar um impulso nos consumidores a atualizarem seu visual. Por isso, avalie esses fatores antes de decidir por um novo item de vestuário.
Moderação nos recursos finitos.
Segundo a SABESP [2] gastamos por dia mais de 200 litros/pessoa de água no Brasil, pode até parecer pouco, mas a realidade é que estamos gastando quase o dobro do que é realmente essencial pra vivermos bem. A ONU declarou que precisamos apenas de 110 litros diários pra atender às nossas necessidades diárias.
Mas sabia que só fechar a torneira ao escovar os dentes já economiza 11 litros de água? E que desligar chuveiro enquanto se ensaboa pode evitar o desperdício de outros 80 litros? São escolhas positivas que você pode tomar durante o uso da água pra diminuir os impactos de seu consumo.
Aliás, se você quiser se aprofundar mais nos assuntos que envolvem esse recurso finito tão precioso, confira meu post sobre o Dia Mundial da Água, onde eu explico toda a importância de preservar ela!
Além disso, aqui também vale ressaltar um outro ponto: enquanto você, como pessoa, pode ajudar a preservar a água com pequenas ações, é importante não tirar a responsabilidade das indústrias, principalmente a agropecuária que, atualmente, é a maior consumidora de água do mundo.
Enquanto as grandes corporações não agirem de forma mais consciente, a luta pela preservação dos recursos naturais não vai ser muito justa. Por isso, exercer um papel ativo contra a atual forma de produção das indústrias é fundamental, pois a insatisfação pode gerar uma grande mudança.
Só acaba quando acaba.
Tem conserto? Pode ser reutilizado? Dá pra transformar em outra utilidade? Então não jogue fora! Cuidar do que a gente tem pode ajudar a estender a vida útil do item. Por isso, não trate seus bens como descartáveis!
Sua camiseta pode não ser da última coleção, mas ainda veste você bem? Alguns pequenos reparos em nossas roupas podem alongar sua vida útil. Além disso, essa pode ser uma ótima oportunidadede pra você testar o upcycling, repaginando totalmente a peça e tornando ela única!
E falando em tendência, outra forma de andar antenado de forma consciente que tá super em alta é seguindo a moda sustentável. Confira meu post sobre o assunto e fique por dentro!
Crédito ou Débito?
Vamos falar do seu bolso? Consumir algo que você não pode pagar está longe de ser uma atitude consciente. Além de analisar o real valor e a utilidade de sua compra, é sempre melhor pagar à vista. Comprar a crédito pode ser uma decisão traiçoeira que gera impactos negativos em sua vida financeira, ok? Use essa modalidade com cuidado!
Depois do consumo.
Repensar qual é o momento de descartar um item e tentar prever, ao máximo, os possíveis impactos desse descarte faz parte de uma postura de consumo consciente e mais sustentável. Você pode se perguntar:
- Este produto realmente chegou ao fim de seu ciclo?
- Está em boas condições pra ser doado, talvez?
- Como faço pra descartar esse produto ou resíduo? Ele exige algum tipo de gestão especial (caso de eletrônicos, remédios, óleo de cozinha, por exemplo)?
- Há alguma chance de ser reciclado?
- Esse descarte pode prejudicar, de alguma forma, outra pessoa ou o meio ambiente?
Alguns cuidados que você pode ter pra pôr em prática tudo isso são:
Cuide do seu lixo.
Descartar com consciência é consumir com consciência, claro. Faça a gestão de seu lixo caseiro, direcionando pra reciclagem o que for possível. Isso economiza recursos naturais, reduz a degradação ambiental e apoia a geração de empregos.
E tem mais: uma composteira doméstica pode fazer maravilhas com seus resíduos orgânicos, sabia? A casca da fruta que você acabou de comer também não precisa necessariamente ir pro lixão. Eu falo um pouco mais sobre isso no meu post sobre Zero Waste, corre lá pra conhecer mais sobre as formas de reduzir e descartar corretamente seu lixo!
Seja um embaixador do consumo consciente.
Se você sabe que consumir com mais consciência é tão bacana, traga mais pessoas pro lado do bem! Atuar como um militante da causa deve ser um caminho natural, compartilhando informações, valores e práticas do consumo consciente e sensibilizando outros consumidores próximos de você.
Consumo consciente e sustentabilidade: deu match!
A gente nem precisa “shippar” o consumo consciente e a sustentabilidade: eles já se amam de paixão e estão sempre juntos. Na real: não dá pra separar esses dois! Nossas escolhas de consumo têm um impacto, né? E pensar na sustentabilidade disso é consumir com mais consciência.
De um jeito bem simples: fechar a torneira pra escovar os dentes é uma escolha de consumo. O impacto? Bom, a gente vai economizar água, que é um recurso vital pra nós e pro Planeta. O que rolou aqui? Consumo consciente e sustentabilidade, juntinhos!
Outro exemplo de consumo consciente e sustentabilidade está em saber mais sobre os produtos que a gente leva pra casa. Descobrir quem fabricou esse produto e como ele foi feito é puro consumo consciente: os trabalhadores recebem condições dignas? O produto poluiu - ou vai poluir - o ambiente? Vai prejudicar minha saúde de alguma forma? E a embalagem desse produto: precisa ser embalado desse jeito? O que eu faço com essa caixa depois? Dá pra reciclar ou reutilizar? Ou vira lixo?
Ufa! Quanta pergunta, né? Mas todas elas mostram como ter um consumo consciente é viver de forma mais sustentável!
Consumo consciente e o seu bolso.
Achou que eu não ia falar de dindin, né? Só que é o seguinte: consumo consciente também tem tudo a ver com isso! É simples: se você compra qualquer coisa que não pode pagar, já era: foi uma compra inconsciente. Quando você compra um produto e não utiliza ele até o fim ou descarta antes da hora, é a mesma coisa: jogou dinheiro fora também.
A gente pode acabar comprando um monte de coisas no impulso, sem saber se tem grana suficiente. Ou, pior: embarcar em alguma promoção maluca e levar pra casa mais do que precisamos. Quem nunca, né? :(
A chave aqui é sempre considerar todos aqueles pontos que eu trouxe sobre o antes, durante e depois do consumo. Assim, a prática se torna mais consciente e sustentável, sem exageros e sem impulsos!
Marcas sustentáveis e conscientes? Sim, elas existem!
Com a crescente demanda do público consumidor por mais opções de produtos e bens pautados por uma postura mais sustentável, muitas empresas têm aderido a essa ideia e ajustado seus processos produtivos pra se adequar a um mercado mais consciente de seus impactos.
Temos visto o nascimento de marcas que já chegam ao mercado marcadas por um firme compromisso com os ideais da sustentabilidade e do consumo consciente. São empresas que assumiram a responsabilidade por sua atuação e por seu impacto gerado nos clientes, nas comunidades envolvidas e, claro, no ambiente.
Nesse sentido, um bom exemplo de iniciativas nessa linha vem de um grupo de empresas brasileiras com propósito de consumo responsável e consciente que se uniu em torno do selo Compras Conscientes: a ideia é aglutinar marcas sustentáveis e voltadas a uma nova economia, onde o lucro e a rentabilidade do negócio não passam por cima da responsabilidade social e ambiental de seus produtos. Conheça algumas:
Holistix
A Holistix, integrante do grupo, é uma plataforma de produtos que inspiram mini-hábitos saudáveis e muito variados. Com base em sabedorias ancestrais e medicina moderna, a marca traz itens práticos e fáceis de incluir na rotina, desde raspadores de língua, passando por um mix de bebidas saudáveis e chegando até a planners charmosíssimos.
YVY
Outra empresa do selo é a YVY, que propõe uma nova forma de limpar a casa, com mais simplicidade, máxima eficiência e mínimo impacto no planeta. A inovação está em um sistema de cápsulas retornáveis de limpeza que leva as fórmulas ultra concentradas de limpeza. Um sistema inteligente que gera menos impacto ambiental e limpa a casa sem sujar o planeta.
Maria Tangerina
A Maria Tangerina é uma marca de bolsas e acessórios de produção local, transparente e livre de crueldade que produz suas coleções de maneira ética e responsável, incentivando a economia local e conscientizando sobre os impactos de nosso consumo.
Care Natural Beauty
Já a Care Natural Beauty aposta que não dá pra cuidar de nós mesmos sem cuidar dos animais, da natureza e de todas as outras pessoas que compartilham desse mundo com a gente. Por isso, a marca focada em autocuidado pessoal aposta em ingredientes naturais pros seus produtos de skincare e maquiagens — todos com fórmulas limpas e livres de crueldade animal.
Pantys
A Pantys inovou com suas calcinhas absorventes: elas são laváveis, reutilizáveis, confortáveis, higiênicas, modernas, sustentáveis e — ufa! — lindas, claro! Elas dispensam o uso de absorventes descartáveis (itens extremamente poluidores) e são produzidas em tecidos biodegradáveis.
B.O.B
Por fim, eu mesma, a B.O.B! Eu também integro o selo Compras Conscientes. Você já sabe: eu trouxe pro mercado de cuidados pessoais minhas incríveis barrinhas de shampoos e condicionadores sólidos que economizam água (80% do volume das versões líquidas é pura água) e acabam com as embalagens plásticas que causam tantos problemas ambientais.
Conclusão.
Eu acredito que o consumo consciente é uma ação carregada de propósitos e boas intenções que excedem os interesses individuais em prol do benefício coletivo.
É adotar um estilo de vida menos egoísta e automatizado, exercitando nosso espírito crítico e ampliando nossa noção de pertencimento a uma comunidade global que compartilha do mesmo Planeta, dos mesmos recursos, dos mesmos desafios.
Além disso, essa é a forma de fazer minha parte: criando uma economia mais equilibrada e inspirando você a abraçar novas formas de consumir, sempre com mais consciência e responsabilidade.
E a busca por uma vida mais consciente não precisa parar por aqui! Se você quer continuar aprendendo sobre práticas e hábitos que fazem bem pra você e pro Planeta, aproveite pra conferir meu post sobre movimentos sustentáveis.
Até a próxima!